quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Projetos de piso salarial não avaliam impacto orçamentário local

Cerca de 60 propostas em tramitação preveem pisos salariais nacionais para diversas categorias. Porém, muitas delas não preveem o impacto orçamentário em estados e municípios, o que leva sua aplicação aos tribunais.
A Câmara tem atualmente cerca de 60 propostas, entre projetos de lei ordinária e complementar e propostas de emenda à Constituição, que estabelecem pisos salariais nacionais para diferentes categorias, como médicos, policiais e professores. Caso sejam aprovados, alguns deles terão impacto no orçamento dos estados e municípios — mas, hoje, a análise que a Câmara faz da viabilidade das propostas é apenas sobre o impacto que trazem à União.
Os pisos previstos nos projetos variam de R$ 598, para auxiliares de enfermagem, a R$ 4.650, para advogados, zootecnistas, fonoaudiólogios, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outras profissões (veja tabela abaixo).
Falta análise orçamentária
Todas as propostas que geram impacto orçamentário precisam passar pela Comissão de Finanças e Tributação, que tem o poder de arquivar um projeto caso ele não preveja a fonte de receita para sua implementação (avaliação terminativaO parecer terminativo determina o arquivamento do projeto, dependendo da análise dos aspectos de admissibilidade, que é feita pelas comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania; de Finanças e Tributação; e por comissão especial. A CCJ analisa se a proposta está de acordo com a Constituição e com as normas gerais do Direito (constitucionalidade e juridicidade). A Comissão de Finanças analisa a adequação financeira e orçamentária dos projetos que alterem o sistema financeiro ou envolvam receitas ou despesas públicas. Entre outros aspectos, essa análise leva em conta se a proposta está de acordo com as normas do sistema financeiro nacional e se as fontes dos gastos previstos no projeto estão indicadas no Orçamento do ano seguinte. A proposta que for rejeitada nessas comissões, em relação a esses aspectos específicos, terá sua tramitação terminada e será arquivada, independentemente de ter sido aprovada por outras comissões. Em vez do arquivamento, entretanto, a proposta poderá seguir para votação no Plenário se houver recurso de um décimo dos deputados (51) contra o parecer terminativo.). Porém, só cabe à comissão avaliar a viabilidade financeira em relação à União — mesmo porque seria impossível avaliar a proposta à luz do orçamento dos quase 6 mil municípios brasileiros.

Assim, os estados e municípios ficam obrigados a cumprir uma lei sem que, muitas vezes, tenham verba para isso. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, projeta que se todas as propostas que estabelecem pisos para profissionais de saúde forem aprovadas haverá uma conta a pagar de quase R$ 50 bilhões. De acordo com o presidente da CNM, esse valor representa toda a arrecadação própria de todos os municípios do Brasil, sem os repasses. "Isso é uma inconsequência e uma irresponsabilidade do Congresso", disse.
O consultor legislativo de orçamento na área de saúde Mário Luis de Souza também critica a falta de preocupação com a questão. "A União legisla impactando os demais entes federados".
Para o consultor legislativo de orçamento na área de adequação financeira Eber Zoehler, a grande questão sobre as propostas que estabelecem pisos salariais é "o tratamento igual [um piso salarial de uma categoria] a entes desiguais [um município como São Paulo e outro como Quixeramobim]". Para ele, o Congresso não poderia estabelecer regras que gerem obrigações aos executivos estaduais e municipais.
Hoje em dia, há apenas duas categorias com previsão de piso salarial estabelecida na constituição: os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias (cujos pisos ainda não foram definidos) e os profissionais da educação escolar pública. Os professores tiveram seu piso estabelecido por lei em 2008 (de R$ 950), mas, mesmo com a previsão constitucional, o piso está sendo questionado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Fora da competência da comissão
De acordo com o presidente da Comissão de Finanças e Tributação, deputado Pepe Vargas (PT-RS), não é atribuição do colegiado avaliar o impacto sobre orçamentos de estados e municípios. "É o autor do projeto ou relator da matéria que deve garantir essa análise de impacto, tem de prever a fonte de custeio ou deve reduzir alguma despesa", afirmou o parlamentar.

Para o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP), também integrante da comissão, propostas que geram impactos nos outros entes são inconstitucionais. "Como eu vou, em nível federal, fixar uma despesa e dizer para o estado: vocês paguem? Foge ao bom senso e à legislação", afirmou. Para ele, a criação de pisos de diferentes carreiras, na esteira do que foi decidido para profissionais do magistério e de saúde, pode criar dificuldades para controlar os orçamentos públicos. "Se fomos levar no limite essa regra, não precisaremos mais fazer orçamento", reclamou o parlamentar.
Madeira sugere que somente matérias que digam respeito a gastos da União sejam analisadas pelos deputados federais. Na opinião dele, os gastos dos estados e municípios devem ser aprovados pelos respectivos poderes legislativos, ou seja, assembleias legislativas e câmaras municipais.
Para o deputado Guilherme Campos (DEM-SP), os integrantes da Comissão de Finanças devem estar atentos à capacidade de custeio dos demais entes da federação. "Do jeito que está sendo colocado hoje, não tenho dúvida: vai haver um aumento na carga tributária, que já é tão alta", argumentou.

Vereador diz que foi agredido após fazer denúncias contra gestão de SG

Por: Rodrigo Rebechi 29/09/2010

Parlamentar alega que realizava protesto no bairro Lindo Parque quando foi interceptado por três homense que, segundo ele, seriam assessores da prefeita Aparecida Panisset

O vereador gonçalense Ricardo Pericar (PDT) denunciou na noite desta terça-feira, que foi agredido ao denunciar supostas irregularidades na gestão municipal de São Gonçalo. Segundo o parlamentar, ele promovia uma manifestação na Rua Humberto de Alencar Castelo Branco, em Lindo Parque, quando três carros interceptaram o trio elétrico usado no protesto. Pericar alega ter sido agredido física e verbalmente por três homens, que segundo ele, seriam assessores da prefeita Aparecida Panisset, um deles ex-vereador.
“Eu estava trabalhando, quando os três carros me cercaram e me obrigaram a parar. Eles disseram que não iriam me deixar prosseguir enquanto eu continuasse a denunciar, pois estaria atrapalhando a campanha do Márcio (Panisset). Como não bastasse, fui agredido com um tapa e ameaçado de morte”, disse Pericar, que registrou o incidente na 72ª DP (Mutuá).
É a segunda vez que o parlamentar presta queixa contra correligionários do deputado estadual Márcio Panisset, candidato à reeleição pelo PDT e irmão da prefeita.
No último dia 18, na 73ª DP (Neves), Pericar denunciou que Panisset promoveria comício em uma igreja evangélica no bairro, utilizando carros oficiais da Prefeitura. Após uma confusão, segundo a vítima, os suspeitos ainda teriam arrancado de suas mãos a câmera e destruído o equipamento. 
Márcio Panisset, por sua vez, acusou o vereador de ter invadido o evento e agredido uma convidada.

Outro caso – No último domingo, uma jovem de 18 anos registrou queixa contra Márcio Panisset na 75ª DP (Rio do Ouro). Segundo ela, durante visita a uma obra, o deputado também teria arrancado a câmera fotográfica de suas mãos, quando ela registrava a movimentação. De acordo com a vítima, no momento em que ela deixava o local, o deputado e um dos seus seguranças teriam descido do veículo, segurado a jovem pelo braço e tomado sua máquina. Procurada pela reportagem, a assessoria do parlamentar não retornou as ligações.

O Fluminense

Ação de Investigação Judicial Eleitoral UF: RJ - TRE

PROCESSO: AIJE Nº 352422 - Ação de Investigação Judicial Eleitoral UF: RJ - TRE

Nº ÚNICO: 352422.2010.619.0000 MUNICÍPIO: SÃO GONÇALO - RJ N.° Origem:

PROTOCOLO: 789192010 - 08/09/2010 16:35

REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

REPRESENTADO: MARIA APARECIDA PANISSET, Prefeita do Município de São Gonçalo

REPRESENTADO: MÁRCIO PANISSET, candidato ao cargo de deputado estadual

REPRESENTADO: ADOLPHO KONDER HOMEM DE CARVALHO FILHO, candidato ao cargo de deputado federal

RELATOR(A):   JUIZ LUIZ UMPIERRE DE MELLO SERRA

ASSUNTO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL - ABUSO - DE PODER POLÍTICO / AUTORIDADE - DE PODER DE ECONÔMICO - PROPAGANDA POLÍTICA - PROPAGANDA INSTITUCIONAL - CONFECÇÃO, UTILIZAÇÃO OU DISTRIBUIÇÃO DE BRINDE - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INELEGIBILIDADE - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE REGISTRO - PEDIDO DE CASSAÇÃO DE DIPLOMA

LOCALIZAÇÃO: CORIP-COORDENADORIA DE REGISTROS PROCESSUAIS, PARTIDÁRIOS E PROCESSAMENTO

FASE ATUAL: 23/09/2010 15:36 - Juntada do documento nº 83.539/2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

RETROATIVO

LOPES & MENDONÇA
ADVOGADOS ASSOCIADOS
Rua Luiz Leopoldo Fernandes Pinheiro, nº 551, sala 1313, Centro, Niterói/RJ.
CEP 24030-127 - Tel/Fax: 2717-3733.CNPJ 09.510.703/0001-34
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sábado, 18 de setembro de 2010

SENADO FEDERAL
Secretaria-Geral da Mesa
Acompanhamento de Matérias

As seguintes matérias de seu interesse sofreram ações em: 31/08/2010

SF PLS 00323 2009

Ementa: Altera os arts. 8º e 9º, e revoga o art. 10 e o parágrafo único do art. 11, todos da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para modificar o regime j...
31/08/2010 CAS - Comissão de Assuntos Sociais
Situação: INCLUÍDA NA PAUTA DA REUNIÃO

Matéria incluída na Pauta da 37ª Reunião desta Comissão, dia 01/09/2010.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Prefeita de São Gonçalo é denunciada por abuso de poder eleitoral

Postado pelo SG Online em 15/9/2010

Prefeita de São Gonçalo é denunciada por abuso de poder eleitoral

Vereador encaminhou material demonstrando propaganda abusiva da prefeitura em favor do irmão da prefeita, Márcio Panisset

A Procuradoria Regional Eleitoral – PRE, encaminhou, nesta quarta-feira, 08 de setembro, ao TRE duas ações de investigação judicial eleitoral contra a prefeita de São Gonçalo, Maria Aparecida Panisset, seu irmão, candidato a deputado estadual, Márcio Panisset, ex-secretário municipal de saúde, além do ex-secretário municipal de desenvolvimento, Adolpho Konder Homem de Carvalho Filho, candidato a deputado federal.

As ações tiveram por base denúncias do vereador Ricardo Pericar, de São Gonçalo, e solicitam a investigação do uso da máquina pública em favor dos candidatos. Com farta documentação comprovando as práticas abusivas perpetradas pelos políticos, o vereador demonstra o abuso econômico e a conversão da máquina administrativa municipal gonçalense em verdadeiro negócio familiar da família Panisset.

As penas previstas para os crimes eleitorais a que se referem estas ações são de perda de mandato e inelegibilidade por 8 anos, para o detentor de mandato político. Para os candidatos prevê-se a inelegibilidade para esta eleição e nos próximos oito anos, cassação do registro de candidatura ou diploma e multa.

Ações de Investigação

Na primeira ação, consta que a prefeita, o irmão e o apadrinhado, a partir do final do ano de 2009 e ao longo do ano 2010, abusaram do poder político e econômico em benefício da candidatura dos dois últimos, por meio de uma gigantesca estratégia de marketing eleitoral, disparada com bastante antecedência, para a qual foram necessários grandes aportes financeiros, e para o qual foram usados, indevidamente, recursos públicos da prefeitura de São Gonçalo.

Na segunda ação, os indícios demonstram que Aparecida Panisset e Márcio Panisset usaram imóveis da prefeitura para a exibição de faixas de agradecimento ao ex-secretário de saúde e à prefeita, o que caracteriza a prática de conduta vedada. O nome dos candidatos apareceu ainda nos cartazes de divulgação dos lançamentos de obras e inaugurações.

Constam no processo várias fotos e reproduções de páginas do site oficial da prefeitura de São Gonçalo mostrando que Márcio Panisset participa de eventos promovidos pela prefeitura, além de lançamentos de programas que não fazem parte da secretaria de saúde, da qual foi titular.

A procuradora eleitoral, Silvana Batini, destaca que “outras fotografias comprovam ainda que o candidato a deputado estadual utilizou veículos da Prefeitura para realizar o transporte de carvão para uma festa particular realizada no Clube Tamoio, cujo caráter era de promoção pessoal com finalidades eleitoreiras”.

Abuso de Poder

A estratégia de propaganda abusiva em favor dos ora candidatos valeu-se de duas vertentes, explica Batini. “de um lado, a estrutura da prefeitura de São Gonçalo foi utilizada para beneficiar as candidaturas, direcionando a propaganda institucional da prefeitura de molde a promover as candidaturas em questão. De outro lado, uma campanha dispendiosa de distribuição organizada de out doors, faixas e realização de festas com distribuição de brindes, com nítido propósito de promoção em benefício dos candidatos representados, atividade que se iniciou ainda no final do ano de 2009 e se prolongou ao longo do presente ano”.

Vale ainda destacar que a Lei Complementar nº 64/90 visa assegurar a legitimidade e a legalidade de condições aos postulantes, determinando sanção severa à violação aos dispositivos e imputando a pena de cassação do registro e declaração de inelegibilidade. Pune, portanto, todos as atos que possam importar em abuso e desvios com a potencialidade de influir nos resultados das eleições.


Fonte: http://www2.prr2.mpf.gov.br:8082/internet/noticias/prefeita-de-sao-goncalo-e-denunciada-por-abuso-de-poder-eleitoral
 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SOCIALIZANDO O ACS

Fizemos uma parceria com escritório de advocacia Lopes & Mendonça Advogados!
Os Agentes Comunitários associados poderão procurar seus direitos na justiça devidamente assistidos por advogados mediante honorários com 10% de desconto.
Causas relativas a Direito do Consumidor, acidentes de trânsito entre outros são os serviços prestados pelo Lopes & Mendonça.
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Tel: 2717-3733

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ASSEMBLÉIA GERAL


                          AGACS-SG/RJ
Associação Gonçalense dos Agentes Comunitários de Saúde/SG

CONVOCA

Os Agentes Comunitários de Saúde para ASSEMBLÉIA GERAL

DIA: 20/09/2010 - SEGUNDA-FEIRA

LOCAL:Igreja Matriz São Gonçalo do                 Amarante (Salão Paroquial).
End.: Alameda Pio II (Em frente Lojas Americanas SG)

HORA: 18:00h

PAUTA: Retroativo aos anos trabalhados
                Presença de Advogado
                Assuntos Gerais

PARTICIPE! LUTE! ACREDITE!
AGACS-SG/RJ CNPJ N° 09.270.459/0001-80
Rua Frei Caneca lt 16 qd 42 Amendoeira CEP: 24737-025 – Endereço Temporário  e-mail: agacs-rj@hotmail.com blog: acssg-br.blogpot.com